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O que realmente acontece em uma cerimônia de medicina com Wilson Xisto

Mais do que “tomar ayahuasca”: um relato sincero sobre a Trilha Entre Mundos.


Quando alguém ouve falar em ayahuasca, quase sempre chegam primeiro as histórias dos outros.
“Você vai ver coisa demais.”
“Você vai perder o controle.”
“Vai ser lindo.”
“Vai ser difícil.”

A verdade é que nenhuma dessas frases explica o que realmente importa:
o que acontece dentro de você quando decide entrar em um ritual sério com medicinas sagradas.

Na Trilha Entre Mundos, conduzida por Wilson Xisto, a cerimônia não é um evento exótico para “experimentar algo diferente”.
É um rito de passagem, um encontro radicalmente honesto com a própria alma.


1. Antes de tudo: respeito

Xisto não chegou aqui da noite para o dia.
Desde os 7 anos de idade ele caminha pelo mundo espiritual: passou por centros de mesa branca, Umbanda, Candomblé, Santo Daime, vegetalismo peruano, até ser reconhecido como médico tradicional pela tribo Seri (Konkáak), no deserto de Sonora, México.

Esse caminho deixa marcas.

Por isso, na Trilha Entre Mundos:

  • não se romantiza a medicina;
  • não se faz espetáculo com o sagrado;
  • não se promete “cura mágica” nem atalhos espirituais.

O primeiro movimento de qualquer pessoa que chega é um só: respeito.
Respeito ao próprio corpo, à própria história, à medicina, à ancestralidade que sustenta aquele rito e aos limites de cada um.


2. O círculo como espelho

Uma cerimônia começa antes da primeira dose.
Começa quando você diz “sim” e se coloca no círculo.

Ali não há plateia.
Há pessoas com medo, com dúvidas, com dores, com curiosidade – exatamente como você.
Há também cantos, instrumentos, rezos e um campo sendo sustentado.

Xisto não atua como guru.
Ele segura o espaço, observa, canta, serve a medicina e acompanha cada movimento do círculo com presença.

A medicina, então, começa a trabalhar.
E é aqui que o imaginário coletivo se engana:
não se trata apenas de “visões”, mas de sentimentos.

  • Memórias que voltam.
  • Emoções que estavam adormecidas.
  • Verdades que você vinha evitando.
  • Intuições que há anos tentam te alcançar.

A cerimônia é um espelho ampliado para tudo isso.


3. Nem leve, nem pesada: verdadeira

Algumas noites são serenas.
Outras são intensas, desafiadoras, catárticas.

Na Trilha Entre Mundos, nenhuma dessas possibilidades é vendida como produto.
Ao invés de prometer “experiências lindas”, Xisto deixa claro:

“Não é entretenimento.
É encontro consigo. E encontro consigo nem sempre é confortável.”

A medicina pode te mostrar onde você está se sabotando, onde você insiste em manter máscaras, onde segue repetindo padrões que já não servem mais.
Pode trazer alívio, choro, riso, silêncio, paz profunda.

Muitas vezes, traz tudo isso na mesma noite.


4. Música como rezo, não como show

Um dos pilares da Trilha Entre Mundos é a força da canção.

As músicas de Xisto – em espanhol, Lakota e Comcaac – não são trilha sonora de fundo.
São rezos vivos, capazes de:

  • direcionar o campo da cerimônia;
  • abrir e fechar movimentos internos;
  • trazer coragem quando a travessia aperta;
  • ancorar paz quando a mente quer fugir.

Com o tambor, o maracá, o violão e a própria voz, Xisto conduz a energia do círculo sem excesso de palavras.
Em muitos momentos, quem fala é o canto.
E o que ele diz, cada pessoa escuta do seu próprio jeito.


5. Depois da noite, a vida continua

Um ponto essencial: a cerimônia não resolve a sua vida.
Ela te mostra caminhos, possibilita curas, libera pesos, lembra quem você é.

Mas é no dia seguinte, nas escolhas pequenas, nos relacionamentos, nos hábitos, que a medicina continua trabalhando – ou não.

Por isso, Xisto sempre reforça:

  • a importância da integração;
  • o cuidado com o corpo, a mente e o espírito após o ritual;
  • a responsabilidade de cada um com a própria jornada.

Quem espera um milagre instantâneo costuma se frustrar.
Quem chega disposto a cooperar com o processo encontra algo muito mais precioso que um milagre:
um caminho real de transformação.


6. Para quem é – e para quem não é

A Trilha Entre Mundos não é para todo mundo.

Não é para quem quer “testar” por curiosidade,
nem para quem busca fuga, exagero ou acúmulo de experiências psicodélicas.

É para quem:

  • sente um chamado sincero, mesmo com medo;
  • respeita seu corpo e quer caminhar com responsabilidade;
  • está disposto a olhar para dentro com honestidade;
  • entende que espiritualidade não substitui acompanhamento médico ou terapêutico, mas pode caminhar junto.

Em todas as cerimônias, há um cuidado real com condições físicas, emocionais e psicológicas, bem como a recomendação de que cada pessoa avalie com responsabilidade, busque orientação profissional quando necessário e respeite limites pessoais.


7. Se algo em você vibrou…

Se, ao ler esse texto, algo em você vibrou –
não é obrigação nem pressão.

É apenas um convite para escutar melhor.

Talvez seja um “sim”.
Talvez seja um “ainda não”.
Talvez seja só um “preciso de mais tempo”.

Qualquer uma dessas respostas é sagrada.

A Trilha Entre Mundos estará aqui.
O caminho não corre.
Ele espera quem vem com verdade.

🌿 Se você sente que é hora de saber mais sobre os rituais com Wilson Xisto em São Paulo e em outras cidades, clique em “Senti o chamado” no menu ou envie uma mensagem pelo formulário de contato.

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